Pedras Contadas – Um espetáculo comunitário que valoriza património local
No próximo mês de maio, os Municípios de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Pombal, no âmbito do projeto Territórios de Pedra, vão acolher o espetáculo comunitário “Pedras Contadas”. Trata-se de uma criação artística que resulta de um processo orientado pelo coletivo PELE, que tem envolvido participantes dos três Municípios parceiros, com o objetivo de valorizar a memória e a identidade do território.
Este espetáculo comunitário consiste numpercurso sonoro e performativo, co-criado e interpretado por participantes de seis grupos locais, a partir das memórias individuais e coletivas ligadas à pedra. Em cada apresentação, o público será guiado por uma narrativa resultante do processo de pesquisa em cada território, num percurso que vai sendo pontuado por performances interpretadas pelos grupos de participantes.
O processo de co-criação do espetáculo tem envolvido seis grupos dos três Municípios, com participantes de várias gerações: Associação AMA (Associação Memória Avelarense), o Rancho Infantil Serras de Ansião, o Grupo Teatro “O Mellinho” (Escola Básica e Secundária Dr. Pascoal José de Mello), grupo de idosos do projeto Agir Sempre + (Figueiró dos Vinhos), o grupo Trelear (Teatro Cine de Pombal) e o Coro Municipal Marquês de Pombal.
O espetáculo será apresentado em cada um dos três municípios, contando com a interpretação de todos os grupos da comunidade local. A estreia será no dia 8 de maio, pelas 17h00, na Serra da Portela (também conhecida como Anjo da Guarda) em Ansião. No dia 14 de maio, o espetáculo será apresentado em Figueiró dos Vinhos, passando pela Igreja de S. João Batista e terá a sua última apresentaçãoa 21 de maio no Castelo de Pombal. Os três espetáculos são de entrada gratuita e com início marcado para as 17h00.
Sobre a PELE: A PELE é uma estrutura artística criada no Porto em 2007, que procura promover a experimentação artística enquanto espaço de diálogo e criação coletiva, numa articulação permanente entre estética, ética e política. Guiada pela importância da descentralização da criação e programação cultural, a PELE tem atuado junto de múltiplos públicos com menos acesso a espaços de participação, envolvendo-os em processos criativos e promovendo o empoderamento individual e coletivo.